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Estratégias para aumentar suas vendas omnichannel

Estratégias para aumentar suas vendas omnichannel

Nos últimos anos, as vendas online dispararam e muitas empresas decidiram encerrar suas lojas físicas para concentrar esforços no ecommerce. Em uma era marcada pelo uso de smartphones, é de se esperar que as compras online sejam um importante motor de crescimento para diversas marcas. 

Pensando nisso, o SleekFlow reuniu 20 tendências para o ecommerce nos próximos anos. Da importância de implementar um chat online para ecommerce até estratégias de marketing nas redes sociais, trouxemos dicas essenciais para quem quer aumentar as vendas omnichannel. 

O que são vendas omnichannel no ecommerce?

Em vez de depender de uma loja física, o marketing para ecommerce faz uso de uma estratégia omnichannel, que leva em consideração as redes sociais, a produção de conteúdo digital e mecanismos de pesquisa para atrair tráfego.

O marketing de ecommerce implementa um mix de estratégias pagas e orgânicas para alcançar clientes em potencial e enviar mensagens direcionadas, a fim de conquistar vendas. Muitas vezes, ele é usado como sinônimo de marketing omnichannel e marketing nas redes sociais.

20 estratégias de vendas omnichannel para ecommerce

1. Chat online para ecommerce: gerencie vários canais de mensagem por meio de uma única plataforma omnichannel

Quanto maior for uma empresa, maior é a necessidade de evitar erros humanos no gerenciamento de dados comerciais omnichannel (ou seja, dados provenientes de vários canais). Hoje, com o surgimento de plataformas integradas, os dados de produtos podem ser extraídos e mapeados automaticamente em vários canais sem a necessidade de entrada manual.

O SleekFlow, por exemplo, permite que as empresas acessem canais de ecommerce como Shopify, em uma única plataforma, acessível para funcionários e supervisores. O sistema é capaz de identificar e extrair dados de diferentes sites como: cadastro de novos usuários, pedidos e detalhes de entrega. Com isso, as empresas podem acompanhar a jornada do cliente com muito mais facilidade. 

O SleekFlow também permite a implementação de um chat online para ecommerce em que você pode gerenciar as mensagens recebidas de diferentes canais, como WhatsApp, Messenger do Facebook e Instagram.

2. Marque presença onde puder, sempre que puder

De acordo com o site BigCommerce, os gastos online são distribuídos uniformemente entre marketplaces, grandes varejistas, web e lojas de categorias específicas. Em outras palavras, as empresas precisam oferecer uma experiência de compra descomplicada e consistente em qualquer ponto de contato.

Para ter sucesso nas vendas omnichannel, primeiro você precisa garantir que cada ponto de contato esteja perfeitamente conectado com outras partes do sistema. 

A Disney é um ótimo exemplo de como fazer isso do início ao fim. Os clientes que desejam visitar um dos parques da Disney primeiro acessam um site responsivo para dispositivos móveis. Após a compra dos ingressos, as pessoas podem pesquisar planos, consumir conteúdo e se preparar para a viagem em um app chamado My Disney Experience. Após chegarem fisicamente ao parque, o aplicativo permite ver o tempo de espera para todas as atrações e eventos em um mapa interativo. Também é possível usar o aplicativo para armazenar todas as fotos tiradas com personagens da Disney e usá-lo para pedir comida nos restaurantes. 

Essa é uma experiência verdadeiramente omnichannel, pois a marca consegue trazer seus clientes para o mundo Disney a cada momento da jornada.

3. Aproveite o crescimento do ecommerce B2B

B2B significa business-to-business. Em matéria de ecommerce, B2B pode ser definido como o modelo de negócio que se concentra na venda de bens e serviços para outras empresas por meio de canais online.

Em vez de visar um cliente individual, as empresas B2B oferecem matérias-primas, produtos, serviços ou consultorias que outras empresas precisam para operar, crescer e lucrar. Exemplos incluem Dropbox, General Electric, Xerox e WeWork.

4. Outra estratégia de chat online para ecommerce: use chatbots com tecnologia de IA para atender os clientes

Os chatbots funcionam assim: após os clientes enviarem uma mensagem, o conteúdo do texto é analisado por um algoritmo que define qual é a resposta mais apropriada. Embora esse processo pareça complicado, ele leva poucos segundos para ser concluído.

Os chatbots desempenham um papel fundamental nas vendas e conversões. Utilizando chatbots, a Sephora aumentou o gasto médio do usuário para mais de 50 dólares, e a marca Tommy Hilfiger conquistou uma taxa de retorno de clientes de 90%.

Além disso, há outros bons motivos para usar um chatbot integrado ao seu chat online para ecommerce: ele permite um atendimento ao cliente 24 horas por dia, 7 dias por semana; seu custo relativo é baixo; ele tem um tempo de resposta mais curto; e, principalmente, atende às expectativas dos clientes ao estar “sempre conectado”. 

Os chatbots com IA podem ser integrados em plataformas populares como WhatsApp, Instagram e Facebook.

5. Expanda seus negócios internacionalmente

As compras internacionais também aumentaram drasticamente nos últimos anos, trazendo novas oportunidades para marcas e varejistas. Graças à internet, internacionalizar seu negócio não é mais um bicho de sete cabeças. A estratégia mais fácil é fazer uma parceria com plataformas digitais confiáveis, como Amazon ou Shopee. Saiba mais sobre contratos de parceria.

Esses sites são projetados para ter alcance global. Isso significa que tudo, desde o idioma até o preço e o valor do frete, mudará automaticamente dependendo do mercado, para que toda a experiência seja atraente para clientes estrangeiros.

6. Aproveite a tendência dos programas de assinatura

O marketing baseado em assinatura está se tornando cada vez mais comum. Desde que o conceito de gerenciamento de relacionamento com o cliente foi apresentado, muitas marcas começaram a priorizar a retenção em vez da aquisição de clientes.

Ter um serviço de assinatura é bom para empresas e clientes. A simplicidade da renovação automática remove o pensamento da decisão de compra - os assinantes nunca precisam se lembrar de refazer o pedido todos os meses, o que lhes dá a garantia de que terão tudo o que precisam antes de realmente precisar. Enquanto isso, quanto mais tempo um cliente fica com você, mais ele confia na marca, estabelecendo um relacionamento duradouro e rentável.

7. Use a tecnologia dos PWAs (Aplicativos Web Progressivos)

Os Progressive Web Apps (PWAs, ou aplicativos web progressivos) unem a experiência do navegador tradicional com a de aplicativos móveis. Em poucas palavras, os PWAs são aplicativos baseados na Web que podem atender tanto usuários que estão navegando em um computador tradicional quanto os que estão no celular. Como o mesmo app pode ser usado em sistemas iOS e Android, os PWAs economizam tempo e o custo de desenvolvimento de um aplicativo nativo.

Se você é uma empresa de ecommerce e quer oferecer aos clientes uma experiência semelhante a de um aplicativo nativo, a implementação de um PWA é a alternativa mais eficiente e uma ótima aliada para aumentar as vendas omnichannel.

8. Não deixe de lado sua estratégia D2C

O D2C (em inglês, Direct to Consumer) é o comércio voltado diretamente ao consumidor final. Normalmente, antes de chegar ao consumidor, empresas tradicionais têm que passar por atacadistas, distribuidores e outros. O modelo D2C corta os intermediários e trabalha com a venda de itens individuais para clientes individuais.

De acordo com um estudo da Astound Commerce Insight, mais de 50% dos compradores preferem comprar diretamente com os fabricantes, em vez de usar a intermediação de um varejista. Se você deseja explorar essa possibilidade, é muito importante reforçar seu marketing omnichannel nas redes sociais, onde estarão os clientes finais.

9. O velho test-drive é a nova tendência

Uma das principais vantagens das lojas físicas é a oportunidade de ver o produto ao vivo. No entanto, muitas lojas online já oferecem aos clientes a opção de “pagar depois”. Ou seja, se eles não estiverem satisfeitos com o produto, podem devolvê-lo gratuitamente sem burocracia.

Um exemplo é a Amazon, a gigante do ecommerce. A marca lançou o Prime Wardrobe para clientes Prime em 2017. Nesse programa, os clientes recebem o produto por um período de teste de 7 dias antes de fazer o check-out. Depois, eles podem pagar pelos itens que desejam e devolver os outros, desde que preservem a etiqueta dos produtos. 

Se você tiver interesse nessa ideia, é muito importante ter uma política de devolução clara com instruções à prova de erros. Quanto mais simples for o processo de devolução, maior a probabilidade de os clientes comprarem novamente.

10. Atenda os compradores que querem opções de pagamento mais flexíveis

Nos primórdios do ecommerce, as opções de pagamento costumavam se limitar a cartões de crédito. Hoje, os clientes já esperam uma variedade maior na hora de pagar suas compras.

A Statista mapeou recentemente os métodos de pagamento preferidos dos compradores on-line. Embora o pagamento com cartão de crédito ainda seja a opção mais popular, o pagamento eletrônico e outros métodos também estão crescendo rapidamente.

Para lojas de ecommerce, quanto mais formas de pagamento, melhor. Afinal, é provável que os consumidores abandonem seus carrinhos se seu método de pagamento preferido não estiver disponível. A solução nesse caso é equipar seu site com um gateway de pagamento que atende diversas opções. Assim, você não perde nenhum cliente por esse motivo e consegue expandir sua estratégia de vendas omnichannel e marketing omnichannel.

11. Use preços dinâmicos para potencializar sua receita

A precificação dinâmica está ficando cada vez mais comum no ecommerce. Nessa estratégia de precificação, os preços mudam conforme a oferta e a demanda em tempo real. Com isso, os varejistas têm mais chances de vender um produto com a maior margem de lucro possível naquele momento. Uma ótima notícia para quem quer impulsionar as vendas omnichannel.

As vantagens de usar links de pagamento via WhatsApp

A estratégia de precificação dinâmica já é utilizada por algumas empresas. A Uber, por exemplo, optou por definir suas tarifas levando em consideração uma série de variáveis, como o tempo e a distância para a rota de um cliente, a situação do trânsito e a demanda entre os motoristas. Às vezes, isso significa preços maiores durante os períodos de maior movimento. Com esse sistema, a Uber consegue garantir que sempre haja motoristas suficientes para atender as solicitações de corridas.

12. Ofereça visualizações interativas do seu produto

Muitas empresas já estão equipando seus sites com softwares de configuração visual. Por meio deles, os clientes podem ver fotos ou ter acesso a uma renderização do produto antes da compra.

Segundo a Retail Perceptions, quase 40% dos consumidores estariam dispostos a gastar mais em um produto se tivessem acesso a uma experiência de realidade aumentada. A IKEA foi uma das pioneiras nessa tecnologia. Em colaboração com a Apple, a empresa criou o app “IKEA Place”, onde os clientes podem visualizar os produtos da marca em sua própria casa num ambiente gráfico de sobreposição.

13. Use vídeos para promover seus produtos

Segundo a Wyzowl, cerca de 80% dos clientes preferem usar vídeos para obter informações sobre um produto em vez de ler um texto. Além disso, eles são grandes aliados para quem quer estabelecer uma campanha de marketing omnichannel nas redes sociais.

Há diversos formatos que funcionam como vídeos de marketing, mas dê prioridade àqueles mais curtos e divertidos. Um bom exemplo é a série “1st & Main” da Starbucks, um desenho animado baseado na vibrante cultura dos cafés que apresenta a rede como "o terceiro lugar" na vida das pessoas (além da casa e do trabalho).

14. A pesquisa por voz é a próxima grande disrupção

De acordo com a Adobe, quase 50% dos clientes já usaram a tecnologia de pesquisa por voz para realizar pesquisas na web. Isso porque esse tipo de recurso permite deixar as “mãos livres”, ou seja, as pessoas podem pesquisar enquanto fazem outra atividade.

Para preparar seu site para pesquisas por voz, você provavelmente precisará otimizá-lo. Devido à natureza das pesquisas por voz, as palavras-chave de cauda longa são mais importantes do que nunca. As palavras-chave de cauda longa são mais específicas do que as palavras-chave padrão, o que significa que geralmente têm menor volume de tráfego, mas também menos concorrência. Para rastrear o resultado de sua estratégia de palavras-chave, você pode usar algumas ferramentas gratuitas, como o Google Search Console e o Google Analytics.

15. Use dados para guiar suas decisões de marketing omnichannel

A capacidade de fazer boas análises é essencial para o crescimento de um negócio. No entanto, como há muitos dados para medir e analisar, é importante contar com as ferramentas certas para processar todo o volume de informações e produzir insights úteis.

O Google Analytics é talvez uma das ferramentas de análise de dados mais conhecidas e utilizadas em todo o mundo, podendo ser facilmente integrado a diversas plataformas de ecommerce. A única desvantagem é que, para obter relatórios detalhados, você precisa investir um tempo para fazer os ajustes necessários de filtros e visualizações. Felizmente, graças à popularidade dessa ferramenta, há inúmeros tutoriais disponíveis online. 

O próprio Google criou uma central, a Analytics Academy, onde você pode aprender a usar essa poderosa ferramenta de análise de dados. Com certeza, ela será uma aliada poderosa em seu marketing omnichannel.

16. Continue investindo nas redes sociais

Segundo a Absolute, quase 90% dos consumidores online acreditam que as redes sociais os ajudam a tomar decisões certeiras de compra. Uma ótima notícia para quem investe em marketing omnichannel nas redes sociais!

O potencial de mercado é tão grande que as próprias empresas de mídia social estão explorando ativamente novas maneiras de possibilitar compras em suas plataformas. O Instagram, por exemplo, já permite há tempos que as pessoas comprem produtos enquanto navegam no aplicativo. Já o Snapchat lançou um recurso de busca visual em que, ao apontar a câmera para produtos ou códigos de barras, os usuários podem ser redirecionados para uma loja da Amazon. O Messenger do Facebook, por sua vez, incorporou chatbots para facilitar o atendimento ao cliente.

17. Aproveite as oportunidades de mercados menores

Muitas vezes, os profissionais de marketing se concentram em mercados grandes ou médios, como Brasil, China, Índia e Estados Unidos. No entanto, mesmo países menos populosos oferecem uma oportunidade única para o ecommerce internacional.

Nova Zelândia, Irlanda, Letônia, Malta e Islândia são alguns exemplos de mercados menores. Esses países têm menos consumidores, mas contam com uma infraestrutura razoável, à qual a maioria de sua população tem acesso. Nessas regiões, a concorrência acaba sendo menor, já que a maioria das grandes marcas as deixam de lado. Por exemplo, não há Amazon na Islândia. Portanto, há mais espaço para você preencher as lacunas, principalmente quando já está competindo com essas lojas em seu mercado doméstico.

18. Lembre que a sustentabilidade é hoje uma preocupação dos clientes 

Em uma pesquisa da Nielsen, 81% dos entrevistados disseram que as empresas deveriam ajudar a melhorar o meio ambiente. Não à toa, consumidores de todo o mundo estão mudando seus hábitos de compra.

Uma das maneiras mais fáceis de reduzir o impacto ambiental da sua empresa é evitar o excesso de embalagens, usar matérias-primas livres de substâncias tóxicas e adicionar elementos recicláveis ​​ou reutilizáveis ​​em seus produtos. São iniciativas que, se bem implementadas, podem ser divulgadas para o público em estratégias de marketing nas redes sociais.

19. Conte uma história

O mundo do marketing adora o storytelling. Afinal, essa é uma das formas mais eficazes de criar uma conexão profunda com os consumidores e humanizar uma marca. 

Um ótimo exemplo de como essa estratégia pode ser bem usada é o site da Harry's, uma empresa que vende equipamentos de barbear e produtos de beleza masculinos. No site da marca, é fácil ver a importância da narrativa para a identidade da empresa. Há conteúdos que abordam desde preços justos a questões que afetaram os fundadores da empresa, além de uma discussão sobre o que significa a “masculinidade moderna”. Esse tipo de debate mantém os clientes engajados e pode ter resultados muito positivos.

20. Personalize seu ecommerce

Personalizar seu ecommerce significa oferecer uma experiência que leva em consideração aquele visitante específico, com recomendações de produtos e ofertas com base em ações anteriores, comportamento de navegação, histórico de compras, dados demográficos e outros. 

Isso pode ser feito de várias maneiras, desde recomendações personalizadas de produtos na página inicial até mensagens de WhatsApp de marketing para situações de abandono de carrinho. O objetivo aqui é aumentar a recorrência de compra, impulsionar as vendas e aumentar a conversão.

Os clientes querem se sentir especiais, e a personalização ajuda a melhorar a experiência de compra. Segundo uma pesquisa da Accenture, quase 40% dos consumidores já deixaram um site porque se sentiram desnorteados com a quantidade de opções oferecidas. 

É por isso que você deve fazer bom uso dos cookies coletados, descobrindo a categoria específica em que os usuários estão interessados. Da próxima vez, quando os visitantes retornarem, você poderá personalizar a página inicial de acordo, permitindo que a compra seja feita sem distrações.

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